Estou aqui com os olhos vermelhos de tanto chorar. Não, não foi nenhuma decepção amorosa e nenhum desentendimento com alguém.
Acabei de ler o livro "Meu pé de laranja lima" do José Mauro de Vasconcellos, é uma delícia de leitura, mostra a inocência da infância, a liberdade de sonhar, de imaginar. O que faz tanta falta quando crescemos.
Uma história que envolve, que te prende, é difícil conseguir parar de ler e quando termina, mesmo quase não enxergando as palavras de tanto choro, tem vontade de ler novamente. É simplesmente PERFEITO!
Eu lembrei muito de um aluno que tive, nas histórias, nos sonhos, no planos bem pensados e construídos e o espanto, misturado com felicidade, de tanta esperteza em uma criança.
Bom, aconselho que leiam!
Aqui está o link do livro: O meu pé de laranja lima!
O resumo: Este livro retrata a história de um menino de cinco anos chamado Zezé, que pertencia a uma família muito pobre e muito numerosa. Zezé tinha muitos irmãos, a sua mãe trabalhava numa fábrica, o pai estava desempregado, e como tal passavam por muitas dificuldades, pelo que eram as irmãs mais velhas que tomavam conta dos mais novos; por sua vez, Zezé tomava conta do seu irmãozinho mais novo, Luís.
Zezé era um rapazinho muito interessado pela vida, adorava saber e aprender coisas novas, novas palavras, palavras difíceis que o seu tio Edmundo lhe ensinava. Contudo, passava a vida a fazer traquinagens pela rua, a pregar peças aos outros e muitas vezes acabava por ser castigado e repreendido pelos pais ou pelos irmãos, que passavam a vida a dizer que era um mau menino, sempre a fazer maldades. Todos estes fatores e o fato de não passar muito tempo com a mãe, visto que esta trabalhava muito, faziam com que Zezé, muitas vezes, não encontrasse na família o carinho e a ternura que qualquer criança precisa. Somente de sua irmã Glória, que ele carinhosamente chama de " Godóia ".
Ao mudarem de casa, Zezé encontra no seu quintal da sua nova moradia um pequeno pé de laranja lima, inicialmente a idéia de ter uma árvore tão pequena não lhe agrada muito, mas à medida que este vai convivendo com a pequena árvore e ao desabafar com esta, repara que ela fala e que é capaz de conversar consigo, tornando-se assim o seu grande amigo e confidente, aquele que lhe dava todo o carinho que Zezé não recebia em casa da sua família.